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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012



Silúrico


   Este período está compreendido entre os 443,7 a 416 Ma. Pertence à Era do Paleozóico, Eon Fanerozóico. Sendo o terceiro período do Paleozóico, procede o Ordovícico e antecede o Devónico. Divide-se em 3 épocas: Inferior, Médio e Superior. Tendo a época Inferior as idades: Rhudaniano, Aeroniano e Telychiano, A Média: Sheinwoodiano e Homeriano. E a Superior: Gorstiano, Ludfordiano e Pridoliano.


Orogenia/fases tectónicas e evolução paleogeográfica
   A Paleo-Laurência e a Báltica colidiram, consequentemente, o oceano Iapetus. A actividade vulcânica era muito reduzida, apesar de haver importantes movimentos tectónicos.  Esta colisão foi precedida em muitas zonas pela obducção de arcos insulares marginais, do que resultou a formação das cadeias montanhosas caledónica (na escandinávia, Grã-Bretanha e Groenlândia) e Apalachiana (na periferia oriental da América do Norte). Foram as orogenias Caledónica e Apalachiana.
   Foi também a meio do Paleozóico que se estabeleceram riftes entre a China do Norte e do Sul e a margem indo-australiana da Gondwana, tendo-se as Chinas deslocado para norte através do oceano Paleo-Tethys.




Evolução climática
   O silúrico testemunhou uma estabilização relativa do clima geral da Terra. Um resultado destas mudanças foi o derretimento das formações glaciais, isto contribuiu para um aumento nos níveis dos mares principais.



Evolução biológica/organismos característicos
   Os recifes de coral tiveram inicio durante este período e o siluriano foi também um período importante na evolução dos peixes, com o aparecimento dos peixes com mandíbulas. É também neste período que aparece a primeira demonstração de vida no meio terrestre, espécies de aranhas e de centopeias, também os fósseis mais antigos de plantas vasculares.

Registo em Portugal
   Existem fósseis de trilobites num sinclinal do Buçaco e em Sazes, Guarda.

   Encontram-se fósseis de graptólitos em Barrancos, Valongo, 

Portalegre e Dornes.Há registo de conodontes em Moncorvo.

   Há também registos do Silúrico em Ribeira de Pena, norte de Portugal.




Cretácico

   Este Período está compreendido entre os145,5 e os 65,5 Ma. É o último Período Era do Mesozóico, Eon Fanerozóico. Divede-se em duas Épocas a Inferior e a Superior. Tendo a Época Inferior as idades: Berriasiano, Valanginiano, Hauteriviano, Barremiano, Aptiano e Albiano. Na Superior temos: Cenomaniano, Turoniano, Coniaciano, Santoniano, Campaniano e Maastrichtiano.



Orogenia
Deu-se a orogenia do Este da Gronolândia, de Caledonian, de Famatinian, e de Alice Spings.


Fases tectónicas e evolução paleogeográfica e evolução climática
No Cretácico inferior a área coberta pelas águas era muito extensa, o norte da América estava dividido em dois, por um mar que se unia ao oceano Atlântico e ao oceano Árctico; a Europa não passava de um pequeno arquipélago. O clima nas latitudes mais altas era muito mais temperado do que actualmente.
O Cretácico superior foi uma época de grandes mudanças: os continentes que se haviam fundido no permiano e começo do Triássico, agora distanciavam-se entre si aos poucos e o clima alterava-se. As estações do ano passaram a ser as actuais. A maior mudança verificou-se ao nível da vegetação: No hemisfério Norte, os vegetais de clima quente e temperado espalhavam-se por grande parte do norte europeu, Sibéria e América do norte. Nessas regiões eram comuns carvalhos, choupos, nogueiras, Hicórias e magnólias. No final deste período alguns pinheiros e palmeiras foram surgindo.As plantas subtropicais desenvolviam-se um pouco mais a sul. No hemisfério sul o clima e os vegetais variavam menos.
   



Evolução biológica/organismos característicos
Durante o Cretácico, os dinossauros alcançam seu auge.
No fim do período ocorreu a extinção em massa desses grandes répteis e de diversas espécies de animais da Terra (cerca de 60% deles foi extinto).
Durante o Cretácico há a proliferação das plantas com flores e após a extinção dos dinossauros houve a proliferação dos mamíferos placentários e surgimento da erva e das plantas rasteiras.


Extinção do Cretácico
No fim do período ocorreu a extinção em massa desses grandes répteis e de diversas espécies de animais da Terra (cerca de 60% deles foi extinto).
As classes mais afetadas foram a dos répteis e a dos moluscos. Segue-se uma lista dos grupos que se extinguiram no final do Cretáceo:
·        Dinossauros: foram as principais vítimas da extinção K-T; quase todo o grupo desapareceu da Terra, com exceção apenas das aves, das quais foram extintas as ordens enantiornithes e hesperornithiformes. Entretanto a longa escala de evolução que ocorreu nos últimos milhões de anos apagou a maior parte das semelhanças morfológicas externas que deveriam existir entre as aves atuais e os dinossauros;
·        Plesiossauros
·        Pterossauros
·        Mosassauros
·        Rudistas
·        Amonites
·        Belemnites


Teorias de Extinção
Existem mais de dez teorias sobre as causas da extinção cretácico, mas nenhuma se mostra completamente irrefutável e consensualmente reconhecida pela comunidade científica atual.

·        Impacto de asteróide com a Terra;

·        Chuva de cometas;

·        Vulcanismo maciço;

·        Alterações climáticas;

·        Duas catástrofes distintas.



Registo em Portugal
·        O Cretácico Inferior encontra-se representado na Zona Sul Portuguesa, com rochas como xistos e grauvaques.
·        Foram descobertos alguns dentes e ossos fósseis do dinossáurio Iguanodon Sp, do Cretácico Inferior, na zona do Cabo Espichel. Alguns destes fósseis de iguanodonte podem ser vistos no Museu Geológico, em Lisboa.








                                                  Princípios Fundamentais da Estratigrafia
   

              
               Para tornar possível a datação de estratos e associações/correlações entre
            estratos distantes, foram formulados princípios básicos sob os quais a 
            estratigrafia se rege:

1.      Princípio do Uniformitarismo (actualismo). 
 Trata-se de um conceito desenvolvido por James Hutton no final do século XVII que contraria as idéias até então dominantes de grandes catástrofes sobrepondo-se as leis naturais.  

Diferentemente de seus predecessores, James Hutton sempre citava observações verificáveis.

"Desde o topo da montanha à praia do mar...tudo está em estado de mudanças... Este mundo é, assim, destruído em uma parte, mas é renovado em outra".

O fundamental das suas ideias é conhecido como "Princípio do Uniformitarismo" - O Presente é a chave do Passado.





      2.      Princípio da Sobreposição:   
  Este princípio diz que numa sequência estratigráfica não deformada, um estrato mais recente sobrepõe-se a um estrato mais antigo. Os estratos serão tanto mais antigos, quanto mais profundos se encontrarem e tanto mais recentes quanto mais superiormente se encontrarem na superfície estratigráfica.





  
    Necessidades de recorrer a critérios de polaridade:
.Organismos em posição devida;

· Marcas de raízes;

· Icnofósseis;

· Granotriagem;

· Figuras geopéticas;
· Figuras sedimentares;
· Análise microtectónica.



                                           
                         


3. Princípio da relação intrusão: 
  Princípio de cronologia relativa que estabelece que o corpo rochoso intrusivo e a falha,  são mais modernos que as rochas atravessadas ou fracturadas.

Assim,  quando uma intrusão magmática atravessa rochas,  ou uma falha corta outras rochas, conclui-se que a intrusão ou a falha são mais modernas que as rochas atravessadas ou cortadas.







4.   Princípio da horizontalidade:
      Os sedimentos depositam-se originalmente em camadas horizontais, pelo que, qualquer fenómeno que altere essa horizontalidade é sempre posterior à sedimentação. Numa sequência deformada pode não ser possível aplicar o princípio da sobreposição.





5. Princípio da Continuidade Lateral: 
 Estratos que originalmente se estendem sobre todas as direcções até que a sua espessura chegue a zero, ou então, até encontrarem os limites da sua área original ou bacia de deposição.








6. Princípio da Identidade Paleontológica:
  Dos princípios utilizados na datação relativa dos estratos,  o princípio da identidade paleontológica admite que,  nos estratos,  os grupos de fósseis surgem numa ordem definida,  podendo reconhecer-se um determinado período de tempo geológico pelas características dos fósseis. Camadas que possuem o mesmo conjunto de fósseis de idade pode ser atribuída a mesma idade.





http://apontamentosdeestratigrafia.wordpress.com/2010/10/06/principios-fundamentais-da-estratigrafia/
http://www.slideshare.net/anabzizou/tempo-geologico
http://gondwana2008.blogspot.pt/2008/10/princpios-fundamentais-da-estratigrafia.html
http://www.slideshare.net/catir/princpios-estratigrficos







HETANGIANO


      Idade : entre 201 M.a. e 205 M.a.

   Para além da jazida de Veillon, outras icnojazidas do Triássico final, Jurássico inicial têm vindo a ser descobertas em França, por exemplo, o caso do maciço Central, especialmente na região de Causses, de onde têm sido descritas abundantes icnofaunas do Jurássico inferior (Hetangiano). As primeiras pegadas da região de Causses foram descobertas em 1935, mas actualmente o seu número ultrapassa já 500 exemplares.
  Em muitas destas jazidas os icnitos foram formados em depósitos algo-laminados, tapetes de algas («algal mats») pré-existentes, que eram rapidamente endurecido através da calcitização de cianobactérias. Assim, as pegadas apresentam profundidade reduzida, já que os autopodes dos animais apenas penetraram alguns centímetros do substrato carbonatado.


 CAMADAS DE PEREIROS


Consistem numa sucessão greso-carbonatada, dolomítica, com Isocyprina e Promathildia, fósseis já atribuíveis ao Lias (Hetangiano). Equivalem no sector ocidental da Orla às MARGAS DE DAGORDA, que afloram na região de Soure, associadas ao núcleo do anticlinal diapírico aí existente.
Do ponto de vista paleontológico, esta unidade encerra fósseis de bivalves e de gastrópodes característicos do Lias inferior, denotando já influências marinhas ténues. Destacam-se os moldes abundantes de Isocyprina germari (Dunker) e mais raros de Promathildia turritella (Dunker) e deHomomya ? cuneata (Boehm).


·     Gierlinski e Pienkowski (1999) relataram a presença de 4 pistas quase paralelas de pequenos sauropodes no Jurássico inferior (Hetangiano) de Soltykow, Polónia, todas dirigindo-se para norte. Com impressões de pés com comprimento compreendido entre 19 e 25 cm, esta amostra representa tanto a mais antiga evidência a nível mundial de comportamento gregário entre sauropodes, como a existência de actividade social entre os mais pequenos sauropodes. Podemos estimar que a altura da anca para estes pequenos animais varia entre 80 e 100 cm. Mais uma vez, a hipótese mais parsimoniosa é de que estas pistas não sugerem a existência de uma espécie «anã», já que, no mesmo nível e dirigindo-se para sul, encontramos duas outras pistas de sauropodes, também narrow-guage e correspondendo ao icnogéneroParabrontopodus, integrando pegadas de pés de maior dimensão (entre 40 e 50 cm, aproximadamente).  


     Assumindo que esta amostra é monoespecífica e tendo em conta que tanto os indivíduos jovens (cujas pegadas dos pés, com um comprimento entre 45 a 55% das pegadas dos indivíduos de maiores dimensões, devem representar sauropodes com menos de uma ano de idade (Lockley 1994)), como os de maiores dimensões deixaram pistas narrow-guage, é provável que estejamos também perante o único caso conhecido de comportamento gregário entre sauropodes basais, incluindo diplodocídeos e macronarianos basais, juvenis. O interpaçamento entre as 4 pistas é reduzido (na origem das pistas e perpendicularmente à direcção da progressão, aproxima-se dos 2 m), representando um grupo viajando de forma compactada (e não numa frente ampla).  


     Esta jazida demonstra que sauropodes com menor dimensão do que os que deixaram registo icnológico no Jurássico final da Pedra da Mua já intergiam em grupo, contrariando a hipótese de Lim et al. (1994) sobre a idade mínima a partir da qual os sauropodes desenvolveriam actividade social.



quarta-feira, 26 de dezembro de 2012



FÁCIES E PALEOAMBIENTES

Fácies:  Aspecto, natureza ou a manifestação de carácter, normalmente reflectindo condições de génese, de rochas ou de constituintes específicos de rochas, independentemente do tempo e origem.


Fácies Sedimentares

     Conjunto de sedimentos que, podem ser distinguidos de outros, depositados ao mesmo tempo em ambientes sedimentares diferentes, através das suas características litológicas e paleontológicas. O termo fácies também é usado para o ambiente onde se formou ou transformou a rocha, podendo ser assim: fácies pelágico; fácies vulcânico; fácies metamórfico; fácies lacustrino.
As fácies são importantes para a identificação de variados usos, tais como:
·        Caracterização de um tipo de rocha ou de uma associação de rochas, considerado qualquer aspecto genético, composicional, químico ou mineralógico, morfológico, estrutural ou textural distintivo para fins de referência em um estudo geológico.
·        Fácies também é usado para dar conotação ao tipo de ambiente onde se forma, se formou ou se transformou a rocha; exemplos: fácies pelágico; fácies vulcânico; fácies metamórfico; fácies lacustrino.
·        Outros usos: várias fácies metamórficos (xisto verde, anfibolito, granulito, etc.) para caracterizar o metamorfismo; várias fácies sedimentares  (fluvial, lacustrino, marinho, etc.) para caracterizar o ambiente de sedimentação;  biofácies - indica aspecto  biológico/fossilífero característico de um sedimento podendo, de acordo com o caso, marcar um nível cronoestratigráfico bem definido ou não, um ambiente característico de deposição (mesmo litofácies)

Conceito alargado:

  • Litofácies;
  • Biofácies;
  • Fácies Marinhas;
  • Fácies Vulcânicas;
  • Fácies Boreais;
  • etc.



Elementos característicos das rochas envolvidos no conceito:

  • Litológicos:
Petografia, estrutura (figuras sedimentares), composição química.
  • Paleontológicos:
Fósseis indicadores de ambientes ou fósseis de fácies com significado cronológico ou fósseis estratigráficos.

Classificação das fácies segundo Weller (1960)

Fácies litológicas (hierarquia):

- Litótopo - a unidade de hierarquia mais baixa; é uma área caracterizada por um
ambiente de deposição uniforme. É um conceito bidimensional, falta-lhe a dimensão
vertical.

As rochas formadas na área de um litótopo constituem um litostroma. Um litostroma
é o registo de um litótopo e constitui uma camada ou camadas com características
uniformes

Litosomas - corpos líticos caracterizados por atributos litológicos específicos,
representando as rochas formadas em determinado ambiente sedimentar em
determinada região e em dado intervalo de tempo. O limite lateral, normalmente,
interdigita-se com fácies vizinhas. Normalmente designa-se por litosoma qualquer
corpo tridimensional de rochas com litologia uniforme.

Classificação geral:
  • Tipo I - Fácies Petrográficas
  • Tipo II - Fácies Estratigráficas
  • Tipo III - Fácies Ambientais

Tipo I (fácies petrográficas) — fácies definidas com base no aspecto ou composição
petrográfica.

- Classe 1 - fácies generalizadas constituídas por todas as rochas de determinado tipo.

- Classe 2 - fácies constituídas por corpos de rochas com forma, extensão e relações
mútuas indefinidas.

Tipo II (fácies estratigráficas) - corpos líticos, com forma variada, com composição
característica e separados de outros pelas suas relações tri-dimensionais (limites e
relações estratigráficas).

- Classe 1 - corresponde às unidades litostratigráficas convencionais (Formação, etc.),
distintas verticalmente; os limites entre fácies adjacentes são planos horizontais e as
relações laterais são indefinidads.

- Classe 2 - correspondem a partes de uma unidade estratigráfica, variam lateralmente
de modo gradual, os limites verticais são planos bem definidos.

- Classe 3 - correspondem a partes de uma unidade estratigráfica com limites laterais
irregulares, interdigitando-se com fácies vizinhas (litosomas). Frequentemente, estas
três classes de fácies estratigráficas passam, gradualmente, de umas às outras.

Tipo III (fácies ambientais) - fácies definidas com base no ambiente de génese dos
corpos líticos. O ambiente é tomado em sentido amplo: litológico (nomeadamente
sedimentológico) biológico, tectónico, etc. Este tipo de fácies é o que mais se aproxima
da definição clássica baseada no aspecto, ou características de uma dada rocha.

Classificação descritiva das litofácies segundo Miall e Fritz & Harrison:

Sequência: Conjunto de termos litológicos articulados verticalmente e que se
sobrepõem sem interrupção (em continuidade) sedimentar maior. A sequência é delimitada por superfícies de descontinuidade.

  • ciclo simétrico
  • ciclo completo
  • ciclo imcompleto
  • ciclo completo assimétrico

Tipos de sequências e escala de análise:

A classificação de J. Rey:
  • Sequências unidade
  • Sequências elementares
  • Mesosequências
  • Megasequências


Paleambientes

  Designado também por fósseis de fácies, constitui um fóssil de um ser, que viveu em condições ambientais restritas.
Os paleoambientes são muito importantes, por permitirem reconstruir ambientes em que, no passado, rochas onde se encontram foram geradas. Informam-nos sobre as condições ambientais e as variações climáticas do meio, através de tempos geológicos. Os antigos oceanos, como os actuais, tiveram lagunas litorais, recifes de coral, grandes fossas, da mesma maneira que no continente existiram cursos de água, lagos, desertos, etc.. Todos os acidentes geológicos originaram depósitos diferentes, que hoje são identificados por fósseis específicos em cada fácies.
Os diferentes tipos de fácies, correspondem a diferentes paleoambientes. Podem ser considerados: fácies continental (ex.: fluvial, lacustre, glaciar e desértico), fácies marinha (ex.: plataforma, talude e planície abissal), fácies de transição (ex.: deltáico, costeiro, lagunar e estuarina).

   Os fósseis de fácies caracterizam-se por pertencerem a seres que ocuparam ambientes específicos e que não sofreram evolução ou, então, apenas pequenas modificações ao longo das épocas geológicas.

   Por exemplo, a presença de fósseis de corais em certas áreas actualmente emersas leva a concluir que no passado estavam cobertas por mares de águas límpidas, pouco profundos e com temperaturas entre os 25ºC e os 29ºC.


http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1cies_sedimentar
http://geomuseu.ist.utl.pt/SEMINAR2011/7%20Rochas%20detriticas%20e%20reservatorios%20petroliferos/F%E1cies%20sedimentares.pdf
http://sbgeo.org.br/pub_sbg/rbg/vol29_down/2903/2903419.pdf
http://www.infopedia.pt/$paleoambientes
http://bioterra-catarina.blogspot.pt/2010/04/paleoambientes.html
http://www.netxplica.com/fichas/geo11/11_66_paleoambientes.pdf