Silúrico
Este período está compreendido entre os
443,7 a 416 Ma. Pertence à Era do Paleozóico, Eon Fanerozóico. Sendo o terceiro
período do Paleozóico, procede o Ordovícico e antecede o Devónico. Divide-se em
3 épocas: Inferior, Médio e Superior. Tendo a época Inferior as idades: Rhudaniano, Aeroniano e Telychiano, A Média: Sheinwoodiano e Homeriano.
E a Superior: Gorstiano, Ludfordiano
e Pridoliano.
Orogenia/fases tectónicas e evolução paleogeográfica
A Paleo-Laurência e a Báltica colidiram,
consequentemente, o oceano Iapetus. A actividade vulcânica era muito reduzida, apesar de haver importantes movimentos tectónicos.
Esta colisão foi precedida em muitas zonas pela obducção de arcos insulares
marginais, do que resultou a formação das cadeias montanhosas caledónica (na
escandinávia, Grã-Bretanha e Groenlândia) e Apalachiana (na periferia oriental
da América do Norte). Foram as orogenias Caledónica e Apalachiana.
Foi também a meio do Paleozóico que se estabeleceram
riftes entre a China do Norte e do Sul e a margem indo-australiana da Gondwana,
tendo-se as Chinas deslocado para norte através do oceano Paleo-Tethys.
Evolução climática
O
silúrico testemunhou uma estabilização relativa do clima geral da Terra. Um
resultado destas mudanças foi o derretimento das formações glaciais, isto
contribuiu para um aumento nos níveis dos mares principais.
Evolução biológica/organismos característicos
Os recifes de coral tiveram inicio durante
este período e o siluriano foi também um período importante na evolução dos
peixes, com o aparecimento dos peixes com mandíbulas. É também neste período
que aparece a primeira demonstração de vida no meio terrestre, espécies de
aranhas e de centopeias, também os fósseis mais antigos de plantas vasculares.
Registo em Portugal
Existem fósseis de
trilobites num sinclinal do Buçaco e em Sazes, Guarda.
Encontram-se fósseis de graptólitos em Barrancos, Valongo,
Portalegre e Dornes.Há registo de conodontes em Moncorvo.
Há também registos do Silúrico em Ribeira de Pena, norte de Portugal.
Cretácico
Este Período está compreendido entre os145,5 e os 65,5
Ma. É o último Período Era do Mesozóico, Eon Fanerozóico. Divede-se em duas
Épocas a Inferior e a Superior. Tendo a Época Inferior as idades: Berriasiano, Valanginiano, Hauteriviano,
Barremiano, Aptiano e Albiano. Na
Superior temos: Cenomaniano, Turoniano,
Coniaciano, Santoniano, Campaniano e Maastrichtiano.
Orogenia
Deu-se a orogenia do Este da Gronolândia, de Caledonian, de
Famatinian, e de Alice Spings.
Fases tectónicas e evolução paleogeográfica e evolução
climática
No Cretácico inferior a
área coberta pelas águas era muito extensa, o norte da América estava dividido
em dois, por um mar que se unia ao oceano Atlântico e ao oceano Árctico; a
Europa não passava de um pequeno arquipélago. O clima nas latitudes mais altas
era muito mais temperado do que actualmente.
O Cretácico superior foi
uma época de grandes mudanças: os continentes que se haviam fundido no permiano
e começo do Triássico, agora distanciavam-se entre si aos poucos e
o clima alterava-se. As estações do ano passaram a ser as actuais. A maior
mudança verificou-se ao nível da vegetação: No hemisfério Norte, os vegetais de
clima quente e temperado espalhavam-se por grande parte do norte europeu,
Sibéria e América do norte. Nessas regiões eram comuns carvalhos, choupos,
nogueiras, Hicórias e magnólias. No final deste período alguns pinheiros e
palmeiras foram surgindo.As plantas subtropicais desenvolviam-se um pouco mais
a sul. No hemisfério sul o clima e os vegetais variavam menos.
Evolução biológica/organismos característicos
Durante o Cretácico, os dinossauros alcançam seu auge.
No fim do período ocorreu a extinção em massa desses
grandes répteis e de diversas espécies de animais da Terra (cerca de 60% deles
foi extinto).
Durante o Cretácico há a proliferação das plantas com
flores e após a extinção dos dinossauros houve a proliferação dos mamíferos
placentários e surgimento da erva e das plantas rasteiras.
Extinção
do Cretácico
No fim do período ocorreu a extinção em massa desses
grandes répteis e de diversas espécies de animais da Terra (cerca de 60% deles
foi extinto).
As classes mais afetadas foram a dos répteis e a dos moluscos. Segue-se
uma lista dos grupos que se extinguiram no final do Cretáceo:
·
Dinossauros: foram as principais vítimas da extinção K-T;
quase todo o grupo desapareceu da Terra, com exceção apenas das aves, das quais foram extintas as ordens enantiornithes e hesperornithiformes. Entretanto a longa escala de evolução que ocorreu nos últimos milhões de anos apagou a maior parte das
semelhanças morfológicas externas que deveriam existir entre as aves atuais e
os dinossauros;
·
Rudistas
·
Amonites
Teorias
de Extinção
Existem mais de dez teorias sobre as causas da
extinção cretácico, mas nenhuma se mostra completamente irrefutável e
consensualmente reconhecida pela comunidade científica atual.
·
Impacto de asteróide
com a Terra;
·
Chuva de cometas;
·
Vulcanismo maciço;
·
Alterações climáticas;
·
Duas catástrofes
distintas.
Registo em Portugal
·
O Cretácico Inferior encontra-se
representado na Zona Sul Portuguesa, com rochas como xistos e grauvaques.
·
Foram descobertos alguns dentes e ossos
fósseis do dinossáurio Iguanodon Sp, do Cretácico Inferior, na zona do
Cabo Espichel. Alguns destes fósseis de iguanodonte podem ser vistos no Museu
Geológico, em Lisboa.
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